EMDS - MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

A História dos Calendários

Todos os calendários se baseiam nos movimentos aparentes dos dois astros mais próximos da Terra - o Sol e a Lua - para determinar as unidades de tempo: dia, mês e ano.
O dia é o elemento mais antigo e fundamental do calendário. A observação da periodicidade das fases lunares gerou a ideia do mês. A repetição alternada das estações, deu origem ao conceito de ano, estabelecido em função das necessidades da agricultura.
O ano é o período de tempo necessário para que a Terra faça o seu movimento de translação à volta do Sol - cerca de 365 dias e 6 horas. Estas 6 horas exigem que se intercale dias periodicamente, a fim de fazer com que os calendários coincidam com as estações. No calendário gregoriano, usado na maior parte do mundo, um ano comum compreende 365 dias, mas a cada quatro anos há um ano de 366 dias - o chamado ano bissexto, em que o mês de Fevereiro passa a ter 29 dias. São bissextos os anos cujo número é divisível por quatro, com excepção dos anos de fim de século cujo número não seja divisível por 400. Assim, por exemplo, o ano de 1.900 não é bissexto, ao contrário do ano 2.000. O ano chama-se bissexto, porque antigamente o mês de Fevereiro era o último mês do ano (12º mês = 2 x 6, ou seja bi (2) x “sextus” (6)  bissexto), razão porque se procedeu em Fevereiro a esta correcção.
Dada a facilidade de observação das fases lunares, e devido aos cultos religiosos que frequentemente se associaram a elas, muitas sociedades estruturaram os seus calendários de acordo com os movimentos da Lua. O ano lunar, de 12 meses, correspondentes aos 12 ciclos da fase lunar, tem cerca de 364 dias.
Os egípcios foram o primeiro povo a usar o calendário solar, embora os seus 12 meses, de trinta dias, fossem de origem lunar. O calendário instituído em Roma, por Júlio César, reformado mais tarde pelo papa Gregório XIII e actualmente adoptado por quase todos os povos, é do tipo solar. As origens do calendário juliano remontam ao antigo Egipto. Foi estabelecido em Roma por Júlio César no ano 46 a.C. (708 da fundação de Roma). Adoptou-se um ano solar de 365 dias, dividido em 12 meses de 28, 30 ou 31 dias. A diferença do calendário egípcio está no fato de se introduzirem os anos bissextos de 366 dias a cada quatro anos, de forma que o ano médio era de 365,25 dias. O esquema dos meses foi reformulado posteriormente para que o mês de Agosto, assim nomeado em honra ao imperador Augusto, tivesse o mesmo número de dias que o mês de Julho, cujo nome é uma homenagem a Júlio César. No calendário gregoriano os anos começam a ser contados a partir do nascimento de Jesus Cristo, em função da data calculada, no ano 525 da era cristã, pelo historiador Dionísio o Pequeno. Todavia, os seus cálculos não estavam correctos, pois é mais provável que Jesus Cristo tenha nascido quatro ou cinco anos antes, no ano 749 da fundação de Roma, e não em 753, como sugeriu Dionísio. Para a moderna historiografia, o fundador do cristianismo teria na verdade nascido no ano 4 a.C. Quando se fez esta alteração, cometeu-se um segundo erro: não foi criado o ano 0, passou-se do ano 1 a.C para o ano 1 d.C, o que originou mais um ano de diferença em relação aos calendários antigos.
No Império Romano, a astrologia acabou introduzindo, no uso popular, a semana de sete dias (septimana, isto é, sete manhãs, de origem babilónica). Os nomes orientais foram substituídos pelos latinos, do Sol, da Lua e de deuses equiparados aos babilónicos. Por influência romana, os povos germânicos adoptaram a semana, substituindo, por sua vez, os nomes das divindades latinas, com excepção de Saturno, cujo nome se limitaram a adaptar. Com o cristianismo, o nome do dia do Sol passou de Solis dies a Dominica (dia do Senhor, Dominus) e o Saturni dies (dia de Saturno) foi substituído por Sabbatum, dia do descanso (santificado). Quanto aos meses, o termo Março vem de Marte, o deus romano da guerra.; Julho e Agosto já foram designados por “quintilis” e “sextilis”. A introdução de um número como prefixo do nome de cada mês ainda hoje é notória nos meses de Setembro a Dezembro, embora tenha desaparecido a correcta correspondência: Quando Março era o primeiro mês do ano, Setembro era de facto o sétimo mês do ano, Outubro o oitavo, Novembro o nono e Dezembro o décimo, só que por motivos religiosos, Janeiro passou a ser o primeiro mês do ano e consequentemente perdeu-se esta correspondência.

Fonte: www.daf.on.br

Primeiro híbrido animal-planta

É uma pequena lesma marinha com três centímetros de comprimento, que vive na costa atlântica da América do Norte, e que tem um poder até agora desconhecido na Natureza entre o reino animal: depois de comer uma alga adquire a capacidade de fotossíntese característica das plantas.
Chama-se "elysia chlorotica" e foi descoberta por uma equipa de investigadores de universidades norte-americanas e da Coreia do Sul, liderada por Mary Rumpho-Kennedy, professora de bioquímica e investigadora na Universidade do Maine. Segundo a revista científica 'New Scientist', a lesma marinha "é a forma suprema de energia solar: come uma planta e torna-se fontossintética". Este híbrido animal-planta gelatinoso de cor verde parece uma folha de árvore e conquista essa capacidade - que se mantém durante vários meses - com genes provenientes da alga que come, a "vaucheria litorea".
O pequeno ser obtém os cloroplastos - isto é, os objectos celulares verdes ricos em clorofila que permitem às células das plantas converter a luz solar em energia - e armazena-os nas células ao longo do seu intestino. O mais curioso é que as "elysia chlorotica" no estado jovem que se alimentem de algas durante duas semanas, podem viver o resto das suas vidas - um ano, em média - sem comer.
Mas os cientistas ainda não conseguiram descobrir tudo sobre este estranho ser marinho, como reconhecem num artigo publicado na revista de referência mundial 'Proceedings of the National Academy of Sciences'. Com efeito, os cloroplastos contêm ADN para codificar apenas 10% das proteínas necessárias para os manter activos e a equipa norte-americana está a ponderar várias explicações para este mistério. Mas, apesar disso, Mary Rumpho-Kennedy admite que "estes organismos fascinantes podem transformar o próprio ensino dos princípios básicos da biologia".

Texto publicado na edição do Expresso de 29 de Novembro de 2008

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Poster do Plano da Matemática na Futurália


Inicia-se hoje, 10 de Dezembro, a Futurália - Feira da Juventude, Qualificação e Emprego.

A Escola Mestre Domingos Saraiva estará representada na mesma feira com um stand e o Plano da Matemática também quis marcar presença com a apresentação de um poster sobre as várias actividades desenvolvidas e a desenvolver na escola.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Agrupamento de Escolas Mestre Domingos Saraiva na FUTURÁLIA 2008


Os projectos P.E.S. ( Promoção e Educação para a Saúde ) e P.M. (Plano da Matemática) vão participar na Futurália 2008 com a apresentação de posters .

FUTURÁLIA 2008


De 10 a 13 de Dezembro realiza-se a Futurália, o maior evento nacional de educação e formação que se realiza em Portugal. Estando a ser preparada em parceria com o Ministério da Educação, o Instituto de Emprego e Formação Profissional, a Agência Nacional da Qualificação, a Câmara Municipal de Lisboa, o Instituto Português da Juventude, entre outras, a Futurália contará com uma forte presença e envolvimento destas entidades.

domingo, 23 de novembro de 2008

Novo Programa de Matemática

Hoje, Terça-feira, dia 25 de Novembro pelas 14.30 irá realizar-se mais uma reunião de acompanhamento do Plano da Matemática. O tema desta reunião será o Novo Programa para a disciplina, obrigatório a partir do ano 2010/2011.

Foram colocados dois ficheiros na parte dos DOCS no e-mail que o colega Vítor nos disponibilizou para partilharmos o material (emds.dep.mat@gmail.com).

No referido espaço virtual, na pasta Novo Programa, podem encontrar um ficheiro referente ao Novo Programa, bem como um resumo do mesmo em PowerPoint.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Dia Mundial da Alimentação


No sentido de sensibilizar os alunos e a comunidade escolar em geral, para uma alimentação saudável, o Clube da Saúde organizou actividades no âmbito do Dia Mundial da Alimentação.



No refeitório pudemos saborear uma excelente refeição variada e equilibrada.






No período da tarde os alunos do 6º e 8º ano dirigiram-se ao pavilhão desportivo da escola para participarem na construção de uma roda dos alimentos humana.




Esta actividade foi o culminar das diversas acções de sensibilização para uma alimentação saudável que o Clube da Saúde foi desenvolvendo ao longo da semana.




Coordenaram as actividades as Prof. Cátia Assunção e Isabel Venceslau




sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Dia Mundial da Alimentação

16 de Outubro de 2008

Almoça na Cantina da Escola.

Construção de uma Roda Alimentar Humana, com os alunos dos 6º e 8º anos, no intervalo das 15h00 às 15h30 (Campo de Jogos).



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